No Vestuário no Egito a roupa que o egípcio usava era basicamente produzida com linho, até porque esse era um dos principais produtos agrícolas do país. Da região do Delta vinham as melhores espécies da planta. E não só a roupa dos vivos, mas também as faixas que envolviam os mortos e as mortalhas eram fabricadas com esse material. A tecelagem, conhecida desde 5000 anos a.C., era um trabalho eminentemente feminino. O tecido mais fino, o bisso, era confeccionado nos templos e gozava de fama especial.
Vestuário no Egito de modo geral as mulheres, com grande habilidade, costumavam operar dois fusos ao mesmo tempo. Produzia-se fios longos, graças ao artifício de colocar o fuso a grande distância da fibra crua. Para aumentar ainda mais tal distância, as mulheres subiam em bancos altos. Os teares eram inicialmente horizontais, passando a verticais no Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.), e permitiam o fabrico de tecidos longos, empregados na confecção de roupas de uso diário, bastante amplas, as quais eram principalmente brancas. Outras cores também eram utilizadas, em que pese a dificuldade em tingir os tecidos.
No caso do vermelho, por exemplo, a cor era obtida com tinta extraída da flor do açafrão, enquanto que o azul era obtido do índigo. Os artigos de vestuário do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) e das épocas posteriores eram, às vezes, enfeitados com bordas coloridas. Em muitos casos elas eram azuis ou vermelhas, e formadas por faixas de larguras diferentes, normalmente localizadas nas orlas das roupas. Faixas coloridas mais largas colocadas em ambos os lados de uma série de riscos mais finos parece ter sido uma combinação muito popular.
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